Pular para o conteúdo principal

Que fim levou o Mago das Esferas

O Mago das Esferas (Banda)
Inicio
Formada no Rio de Janeiro em julho de 1969 por músicos que já tocavam em outras bandas menos conhecidas nas regiões; lançaram seis álbuns entre os anos de 1970 a 1976
A banda possuía seis integrantes e produzia um som característico da época com elementos de rock, blues, folk e erudito, chegando também ao rock progressivo tão em voga na época. Além de seus integrantes o grupo contava com uma grande colaboração em suas letras e composições: Luigi Salvatore, sendo considerado o sétimo integrante.
Biografia
Em 1970 gravaram o primeiro, disco que além de guitarras e órgãos hammond, contavam com instrumentos de cordas e sopros. O disco abria com uma vinheta chamada PRÓLOGO, a qual dava o nome ao primeiro trabalho da banda. Todas as composições são de autoria do grupo em conjunto com Luigi Salvatore; sabe-se que era um italiano radicado no Brasil desde o fim dos anos 50 (necessita informação).
Em 1971 lançaram o álbum “Sobre o sol, o universo e as estrelas em você”. Com essa gravação eles mostraram um pouco de experimentalismo em algumas músicas onde, de uma faixa para outra, são introduzidos ruídos, dando um ar de rock espacial. Outra observação nesse trabalho é que em cada faixa deram o nome de uma das estrelas da Constelação de Plêiade.
No final daquele ano viajaram para Europa e se apresentaram em festivais, além de algumas aparições em TVs locais. No ano seguinte saiu talvez o disco mais contraditório do grupo, que já vinha sendo perseguido pela ditadura da época por achá-lo subversivo demais. O disco duplo com a capa em alto relevo mostrava a foto de um guerreiro medieval cravando uma espada flamejante sobre o planeta, mais precisamente no mapa do Brasil. Para os militaristas isso foi considerado como uma ofensa. O grupo teve alguns shows barrados e o disco “Glorious”, de 1972 ,teve que ser retirado de várias lojas rapidamente.
O ano de 1973 foi marcado por longas férias para banda. Durante quatro meses, passaram temporadas em fazendas de amigos no Paraná e Minas Gerais. Depois de um ano turbulento, a banda repaginou suas estruturas e isso influenciou mutuamente no trabalho seguinte, que colocou elementos de rock rural, instrumentação acústica e trabalhos vocais ainda mais elaborados. “Conciso” é o titulo do trabalho que foi lançado na metade do ano de 1973, sendo muito elogiado por todos que tiveram a oportunidade de ouvir.
Em 1974 a banda lançou o álbum intitulado (Y). A banda voltou a usar mais guitarras e o diferencial é que algumas músicas são cantadas em um dialeto que muitos diziam ser uma das línguas usadas no antigo Egito. O sintetizador Moog, queridinho dos grupos progressivos na época, fecha a última faixa com um minuto exato de duração.
Em 1975 foi lançada Esfera seis, um álbum que muitos dizem ser o canto do cisne da banda. O sucesso rendeu outra turnê para fora do país, e com isso o grupo recebe convite para gravar o próximo trabalho nos Estados Unidos. Tudo parecia estar bem, mas um trágico acidente de avião quando estavam voltando para o país, encerrou a carreira do grupo que sumiu misteriosamente sem deixar pistas quando sobrevoavam o estado do Amazonas. Até hoje ninguém jamais encontrou as ultimas gravações do que seria o sétimo trabalho e nem vestígios do trágico acidente.
Discografia
Prólogo - 1970
Sobre o sol, o universo e as estrelas em você – 1971
Glorious – 1972
Conciso – 1973
(Y)- 1974

Esfera 6 - 1975

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O FAIA: BANDA DE ROCK DOS ANOS 70 GRAVA COM APOIO DE RAUL SEIXAS

O som do Faia rolou na década de 70 no Rio de Janeiro. Claudio Araujo (guitarra), Victor Larica (baixo e piano), Ricardo Medeiros (guitarra), Joca Moraes (bateria), Pedro Figueiredo (letras). A banda tocava músicas próprias e se apresentou em diversos festivais de música e em um circuito por dezenas de escolas do Rio. Com o apoio de Zé Rodrix e Raul Seixas, o Faia teve entrada em gravadoras da época. A banda se desfez antes de gravar seu primeiro disco. Neste filme, sonorizado a posteriori, com músicas diferentes das que estavam sendo gravadas, o Faia faz uma gravação-teste em estúdio. No final do filme, Raulzito aparece. A primeira música, As Cheias do Luar, (Claudio Araujo e Pedro Figueiredo) anos mais tarde, serviu de tema para o filme 1972. A 2a música, Montanha de Amigos, de Claudio Araujo, é inédita até hoje e tem letra de Zé Rodrix. https://www.youtube.com/watch?v=Br6sxXmALxk

A cidade fantasma no norte do Brasil

No Brasil, em uma região remota do norte do país existe uma área onde um fato misterioso intriga os pilotos de aeronaves que circulam por essa área. Todos   aqueles que voam sobre a misteriosa e densa Floresta Amazônica por força do ofício, tais como pilotos de aviões e helicópteros que servem à garimpagem e outras explorações de frentes de trabalho, sabem que no triângulo formado pela região entre  SANTARÉM (Coordenadas GPS: [Latitude / Longitude] 2°26'30.17"S, 54°42'48.83"W)  -  MANAUS   (Coordenadas GPS: [Latitude / Longitude] 3° 6'25.89"S, 60° 1'34.06"W)  -  PORTO VELHO   (Coordenadas GPS: [Latitude / Longitude] 8°45'42.57"S, 63°54'7.06"W)  é constantemente avistada uma gigantesca e fantástica cidade, já apelidada pelos pilotos como a  cidade de Buck Rogers   ou ainda a  cidade do ano 3000! Essa coisa assombrosa possui edificações cilíndricas e outras em forma de cúpulas com estranhas vias de acesso espiraladas. Segundo aqu

ESPECIAL: 15 MÚSICAS ROCK N ROLL COM MOTOCICLETA

Por  Marcelo Freire A rebeldia do rock ‘n’ roll não demorou muito tempo para se associar ao sentimento de liberdade da motocicleta, união que ficou clara principalmente a partir de “Sem Destino” (“Easy Rider”, 1969) – um filme que marcou a contracultura com a história de dois motociclistas hippies, interpretados por Peter Fonda e Dennis Hopper, que viajam pelos Estados Unidos com suas choppers. Desde então, diversas bandas e artistas do estilo se dedicaram a reverenciar a motocicleta, direta ou indiretamente, em suas canções. A associação óbvia é com “Born to be Wild”, do Steppenwolf, música mais famosa de “Sem Destino”, e é por isso que a deixamos de fora dessa lista; você certamente já a ouviu inúmeras vezes e a proposta aqui é conhecer outras faixas. É por esse motivo que “Vital e sua Moto”, dos Paralamas do Sucesso, também ficou de fora. Dos 15 artistas “rock and bikes” que Duas Rodas separou em referência ao início do Rock in Rio 2013, um deles tocará no festival: Bru